21 de dezembro de 2010

A DISTINÇÃO DE UMA GOVERNAÇÃO

O Governo chegou a acordo com a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, a União das Mutualidades Portuguesas e a União das Misericórdias Portuguesas para a actualização das verbas de apoio a transferir para as instituições particulares de solidariedade social para 2011, no valor de 1.251 milhões de euros. Este acordo refere-se aos acordos de cooperação a partir do qual o estado comparticipa, por cada utente, nas diferentes valências o acompanhamento feito aos idosos e às crianças.

Já não são compatíveis as visões retrógadas de um Estado institucionalizador, gestor de lares e de creches. Esse serviço, muito bem prestado pelas IPSS, gera agora mais emprego e maior dinâmica económica e social e garante uma qualidade muito superior àquela que o Estado poderia garantir. Porque conhecemos o Estado e o seu funcionamento e porque as experiências do passado assim o confirmam.

Mas uma vez que a tendência é a de questionar tudo o que o governo faz, sobretudo porque ignoramos a maioria das coisas que o governo faz, ficaria muito bem a todos os criticos elogiar este compromisso. Que é mais que uma acção de gestão normal. É sobretudo o cumprimento de uma orientação política assente na solidariedade e nos compromissos de plena cidadania a que todos temos direito. É uma marca de governação do PS, de agora e de sempre.

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