13 de novembro de 2010

PORTUGAL DOS PEQUENINOS


Em vez de a Comunicação Social nos impingir uma versão deturpada e provinciana da Cimeira da NATO, com relatos constantes e repetitivos sobre custos, impedimentos de segurança, luxos das comitivas, etc., deveria aproveitar a oportunidade para exaltar o orgulho nacional pela organização desta iniciativa em Lisboa.

Realizar uma cimeira da NATO, com 50 chefes de estado e de governo, num momento internacional conturbado ao nível económico e dos conflitos é um motivo de orgulho, mas também de reconhecimento da credibilidade diplomática de Portugal.

A força de Portugal nas organizaçãoes internacionais é vital para nos afirmarmos como nação, defendendo os nossos interesses. O tempo do orgulhosamente sós já lá vai. E a ideia, assustadora e redutora, de querermos rotularmo-nos como um país organizador de eventos é ofensiva para o país que somos e o povo que temos.

Organizar uma cimeira não é como organizar uma festa, nem as questões de transito ou de reserva de hoteis e de restaurantes é a questão fundamental. É muito mais que isso, mesmo muito mais. É pena que a CS insista na imagem de que somos muito menos do que os outros nos reconhecem. E o mais grave é que o fazem ou por ignorância ou com interesses de manipulação da opinião pública.

3 comentários:

  1. Inteiramente de acordo com o que escreves.
    Para além disso, os OCS deveriam dar a conhecer os temas que vão estar em cima da mesa durante a Cimeira.

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  2. @João Espinho. exactamente, mas não parece ser esse o interesse, nem a visão que está subjacente. Abraço

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  3. O título está excelente e o desenvolvimento, sintético mas preciso, também.
    É o retrato do país que somos. Da Comunicção Social que temos e da forma como desperta as pessoas sempre para o pior que há no homem. Vou abordar o assunto amanhã na crónica da Pax

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