Os juros da dívida atingirão, no leilão de manhã, os 7% de acordo com os mercados hoje. E curiosamente faltam-nos apenas vender 7% da dívida, o que a acontecer fará deste o último leilão e assim, pelo menos, aliviaremos as nossas atenções e mentes desta pressão quase diária. No entanto existe agora a dúvida se Portugal, passando dos 7% de juros, deverá chamar o FMI, como desabafou o Ministro das Finanças em entrevista ao Expresso.
Parece ridículo mas é verdade: estamos a discutir se as palavras do ministro fazem sentido e se nos obrigam a qualquer coisa de grave em vez de discutir o essencial da questão. Que futuro depois da venda da divida? Como resolver os problemas estruturais?
Isto é mesmo portuguesismo! O interesse nacional e os problemas do país estão abaixo da vontade de gerar polémicas e de vender jornais e tempos de antena. Porque uma dúzia de comentadores e de jornalistas, todos eles pouco especialistas na matéria gostam de se afirmar perante uns e outros. Mas não conseguiram, como ninguém conseguiu, prever a crise. Nem sequer acertaram quando andaram nos últimos dias a passar a ideia de que ninguém nos emprestava dinheiro.
O que é importante, para eles, é que o ministro disse e agora tem de cumprir, mesmo que seja catastrófico. Enfim, o que desejo é que o FMI não venha e que consigamos demonstrar a capacidade de resolver os próprios problemas. Mas com interesses destes a intoxicar-nos todos os dias não sei se conseguiremos.
Parece ridículo mas é verdade: estamos a discutir se as palavras do ministro fazem sentido e se nos obrigam a qualquer coisa de grave em vez de discutir o essencial da questão. Que futuro depois da venda da divida? Como resolver os problemas estruturais?
Isto é mesmo portuguesismo! O interesse nacional e os problemas do país estão abaixo da vontade de gerar polémicas e de vender jornais e tempos de antena. Porque uma dúzia de comentadores e de jornalistas, todos eles pouco especialistas na matéria gostam de se afirmar perante uns e outros. Mas não conseguiram, como ninguém conseguiu, prever a crise. Nem sequer acertaram quando andaram nos últimos dias a passar a ideia de que ninguém nos emprestava dinheiro.
O que é importante, para eles, é que o ministro disse e agora tem de cumprir, mesmo que seja catastrófico. Enfim, o que desejo é que o FMI não venha e que consigamos demonstrar a capacidade de resolver os próprios problemas. Mas com interesses destes a intoxicar-nos todos os dias não sei se conseguiremos.
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