O anúncio de Manuel Alegre em vetar quaisquer leis que coloquem em causa o Estado Social é um acto político de campanha eleitoral inteligente e que revela uma diferença significativa no debate presidencial.
Não sou, como é sabido, apoiante ou defensor de MA, mas reconheço que traz ao debate uma questão pertinente: a diferença ideológica que define quem exerce o cargo de Presidente da República.
E de facto, embora não se saiba a opinião de Cavaco Silva sobre o assunto, existe a pretensão do PSD de questionar na sua proposta de Revisão Constitucional as bases que sustentam o Estado Social: educação, saúde e apoios sociais do estado em prol do desenvolvimento do país e da promoção de igualdade de oportunidades e justiça.
Um dos exemplos mais relevantes do que é o Estado Social e aquilo que deve ser uma prioridade são a aposta e o investimento que o Estado está a fazer na construção e requalificação de escolas.
Há umas semanas acusavam o governo de não governar e de não promover políticas e investimentos adequados às necessidades do país, agora que se iniciou um programa intensivo de inaugurações de creches, jardins-de-infância, escolas básicas e integradas e do ensino superior, o mote é o do populismo e do eleitoralismo.
Mas na verdade a importância de se executar um projecto desta dimensão e na área da educação é um sinal de governação, com visão e com responsabilidade. Digo-o satisfeito por ser um governo do PS a promove-lo, mas diria igualmente se fosse outro governo.
E pergunto: não se assume aqui, de forma clara e acertada, a função social do estado, com responsabilidade na acção e nas decisões? É possível imaginar uma reforma desta natureza, com esta profundidade, ocorrer em Portugal ou noutro país sem que seja dinamizada pelo estado?
Não sou, como é sabido, apoiante ou defensor de MA, mas reconheço que traz ao debate uma questão pertinente: a diferença ideológica que define quem exerce o cargo de Presidente da República.
E de facto, embora não se saiba a opinião de Cavaco Silva sobre o assunto, existe a pretensão do PSD de questionar na sua proposta de Revisão Constitucional as bases que sustentam o Estado Social: educação, saúde e apoios sociais do estado em prol do desenvolvimento do país e da promoção de igualdade de oportunidades e justiça.
Um dos exemplos mais relevantes do que é o Estado Social e aquilo que deve ser uma prioridade são a aposta e o investimento que o Estado está a fazer na construção e requalificação de escolas.
Há umas semanas acusavam o governo de não governar e de não promover políticas e investimentos adequados às necessidades do país, agora que se iniciou um programa intensivo de inaugurações de creches, jardins-de-infância, escolas básicas e integradas e do ensino superior, o mote é o do populismo e do eleitoralismo.
Mas na verdade a importância de se executar um projecto desta dimensão e na área da educação é um sinal de governação, com visão e com responsabilidade. Digo-o satisfeito por ser um governo do PS a promove-lo, mas diria igualmente se fosse outro governo.
E pergunto: não se assume aqui, de forma clara e acertada, a função social do estado, com responsabilidade na acção e nas decisões? É possível imaginar uma reforma desta natureza, com esta profundidade, ocorrer em Portugal ou noutro país sem que seja dinamizada pelo estado?
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