31 de janeiro de 2011

OS HOMENS DE DEUS

Não sou um homem de fé, mas sim de esperança. Sendo que a linha que separa as duas é bastante ténue, ou que uma e outra possam ser a mesma coisa em determinadas situações e interpretações. Tenho um afastamento relativo face à Igreja, a Católica e outra qualquer. Gosto de entender as religiões, ainda que as minhas dúvidas residam sobretudo nos homens que as governam. Felizmente à excepções!

E acompanho há algum tempo a atitude reflexiva e pro-activa do Bispo de Beja, D. António Vitalino Dantas. Não é uma atitude exclusivamente espiritual, não é! É também social e cívica. É empenhada e preocupada, com conhecimento sobre a nossa sociedade, construtiva e estimulante.

Ao longo dos tempos o Bispo de Beja tem-nos provocado a reflexão sobre as mais diferentes matérias que dizem respeito à região. Fá-lo sem a soberba dos que muitas vezes teorizam mas nada acrescentam senão divisão, fala com espírito de unidade e de partilha. Com opinião válida e útil. E enche o vazio das nossas falhas num tom suave e solidário. Neste caso, ou noutros em que nos alerta e nos pretende mobilizar D. António Vitalino Dantas dá-nos a força do seu titulo e a esperança vinda dos Homens que nos fazem falta. É um Homem presente que vem ao nosso encontro, um reflexo de Deus em todos os Homens.


Foto: Daqui

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