No final deste ano ficaria bem um balanço sobre o que aconteceu de mais marcante. Mas este ano fica marcado por demasiados acontecimentos importantes: por uma desorientação das contas públicas, pela pouca moderação dos comentadores e analistas, pela demagogia e pela irresponsabilidade dos políticos, pela politização da justiça a partir dos próprios agentes, pela recusa das corporações em agir na resolução dos problemas do país, pelas greves e constestações, pela austeridade e contenção, pela parca cidadania responsável, enfim, tudo sustentado por uma crise de governabilidade, onde todos são responsáveis. Tudo a partir da crise de valores que nos consumirá...
Por mim, e porque não tenho agora alma para escrever e opinar, fica um ano de poucas lembranças, com duas excepções que me marcarão o resto da vida: o nascimento da Maria Carolina e o António Maria a crescer: os passos, as quedas, as birras, os risos, as palavras, depois as frases e finalmente a conversa. E é o suficiente para me satsifazer a vida. Não desejo muito mais.
Feliz 2011 a todos.
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