Vivemos, por cultura e quase herança genética, guiados por um espírito fatalista que encontra nos obstáculos e nas adversidades uma razão de derrota. Perdemos tempo e gastamos energias a espiar pecados em vez de nos afirmarmos como capazes.
As medidas apresentadas pelo governo ou outras apresentadas pelo governo anterior de Durão Barroso – convém não esquecer, neste sentido ou noutro ainda mais profundo, são inevitáveis e representam apenas a necessidade de olharmos para os dias do futuro com uma perspectiva diferente e mais moderada quanto às nossas responsabilidades.
Sendo inevitáveis é importante que nos concentremos na realidade e não na ambição do que gostaríamos que fosse. Temos a obrigação de entender e de agir com responsabilidade, com solidariedade, com lealdade e patriotismo.
O estado não serve apenas para nos satisfazer, tem essa obrigação, mas é muito maior: o estado somos nós, o nosso passado, o nosso presente e o nosso futuro. E é nos actos de determinação e confiança que fortalecemos o estado. Se o quisermos democrático, justo e social.
E em vez de encontrarmos desculpas e argumentos para as coisas é bom que as assimilemos tal como são e lutemos para ultrapassar os momentos difíceis, projectando no futuro a garantia de melhores condições.
O que hoje está em causa é ultrapassar um desses momentos difíceis e proteger – num esforço conjunto – a nossa condição de vida. Entre cortes salariais e agravamento fiscal e a perspectiva de não garantir empregos e quaisquer rendimentos ou sequer de assegurar reformas e apoios sociais é preferível a contenção e a austeridade.
Não está aqui em causa o Sócrates ou o governo de um ou de outro partido: a realidade é esta e perante as dificuldades que nos apresenta é importante consensualizar posições e unirmo-nos no combate que nos é exigido.
Para discutir com seriedade os assuntos não é sensato personalizar, nem desviar as atenções com argumentos ideológicos e partidários, porque não estão em causa ideologias nem partidos.
As medidas apresentadas pelo governo ou outras apresentadas pelo governo anterior de Durão Barroso – convém não esquecer, neste sentido ou noutro ainda mais profundo, são inevitáveis e representam apenas a necessidade de olharmos para os dias do futuro com uma perspectiva diferente e mais moderada quanto às nossas responsabilidades.
Sendo inevitáveis é importante que nos concentremos na realidade e não na ambição do que gostaríamos que fosse. Temos a obrigação de entender e de agir com responsabilidade, com solidariedade, com lealdade e patriotismo.
O estado não serve apenas para nos satisfazer, tem essa obrigação, mas é muito maior: o estado somos nós, o nosso passado, o nosso presente e o nosso futuro. E é nos actos de determinação e confiança que fortalecemos o estado. Se o quisermos democrático, justo e social.
E em vez de encontrarmos desculpas e argumentos para as coisas é bom que as assimilemos tal como são e lutemos para ultrapassar os momentos difíceis, projectando no futuro a garantia de melhores condições.
O que hoje está em causa é ultrapassar um desses momentos difíceis e proteger – num esforço conjunto – a nossa condição de vida. Entre cortes salariais e agravamento fiscal e a perspectiva de não garantir empregos e quaisquer rendimentos ou sequer de assegurar reformas e apoios sociais é preferível a contenção e a austeridade.
Não está aqui em causa o Sócrates ou o governo de um ou de outro partido: a realidade é esta e perante as dificuldades que nos apresenta é importante consensualizar posições e unirmo-nos no combate que nos é exigido.
Para discutir com seriedade os assuntos não é sensato personalizar, nem desviar as atenções com argumentos ideológicos e partidários, porque não estão em causa ideologias nem partidos.
Aos partidos e à sociedade civil não é exigido que se comprometam com os custos políticos das medidas apresentadas, mas sim que as apoiem e viabilizem para bem de Portugal.
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