Foto: Rádio PaxA tarde passada assisti a uma sessão informativa sobre medidas de apoio ao sector do turismo. Considerando que já pouca coisa me impressiona, confesso a admiração pela participação do Secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, que não conhecia. Pareceu-me tão elucidativo e esclarecedor quanto disponível e inteligente. E ainda realço o conhecimento e a justiça que assumiu perante a resolução dos problemas. Se considerarmos que já assisti a muita coisa e pouca me impressiona faria sentido afirmar que se tivéssemos muitos mais como este o estado em que nos encontramos seria diferente do Estado em que vivemos.
Mas o elemento central que retive desta iniciativa tem a ver com os projectos de investimento e de financiamento que estão disponíveis. E nesta matéria confesso a tristeza de constatar que no panorama nacional a nossa região fica para trás, com menos de meia dúzia de candidaturas! E pergunto: se é hábito cultural a lamúria e a reclamação o que nos leva a não aproveitar os instrumentos de incentivo ao investimento quando eles se nos colocam? Numa intervenção de pouco mais de dois minutos foi explicado pelo governante a facilitação e a adequação dos critérios e dos incentivos às dificuldades empresariais. E em pouco menos de uma hora percebi no debate a tendência provinciana de discutir os erros dos interlocutores como factor ao não investimento!
Francamente, embora percebendo certos argumentos, parece-me demasiado repetitivo o discurso do “Não fazemos mais porque não nos deixam”. Ora o governo, ora as câmaras. E onde fica o empreendedorismo? E de que nos servem a ambição e a coragem?
Passará 2013 (fim do QREN) e continuaremos o país das soluções sobre o joelho, e das oportunidades não aproveitadas! E passará 2013 e continuaremos o país da lamúria, da trica, da desculpa, da inveja e da desresponsabilização! Passará o tempo sobre nós mas a culpa será sempre dos outros! De quem? Dos outros (sejam lá quem forem)!...
Mas o elemento central que retive desta iniciativa tem a ver com os projectos de investimento e de financiamento que estão disponíveis. E nesta matéria confesso a tristeza de constatar que no panorama nacional a nossa região fica para trás, com menos de meia dúzia de candidaturas! E pergunto: se é hábito cultural a lamúria e a reclamação o que nos leva a não aproveitar os instrumentos de incentivo ao investimento quando eles se nos colocam? Numa intervenção de pouco mais de dois minutos foi explicado pelo governante a facilitação e a adequação dos critérios e dos incentivos às dificuldades empresariais. E em pouco menos de uma hora percebi no debate a tendência provinciana de discutir os erros dos interlocutores como factor ao não investimento!
Francamente, embora percebendo certos argumentos, parece-me demasiado repetitivo o discurso do “Não fazemos mais porque não nos deixam”. Ora o governo, ora as câmaras. E onde fica o empreendedorismo? E de que nos servem a ambição e a coragem?
Passará 2013 (fim do QREN) e continuaremos o país das soluções sobre o joelho, e das oportunidades não aproveitadas! E passará 2013 e continuaremos o país da lamúria, da trica, da desculpa, da inveja e da desresponsabilização! Passará o tempo sobre nós mas a culpa será sempre dos outros! De quem? Dos outros (sejam lá quem forem)!...
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