Depois de um conjunto de câmaras da CDU terem decidido por sua iniciativa apresentar “pacotes anti-crise”, nas quais reproduzem um somatório de projectos e de medidas que já haviam prometido ao longo do presente mandato, e a prova são as decisões aprovadas em reuniões de câmara entre 2005 e 2008 antes de se falar nesta crise, vem agora o PCP em comunicado acusar o governo de empurrar responsabilidades para as autarquias nesta matéria, acrescentando que não lhes compete tais obrigações e que as mesmas são um factor de instabilidade e de esforço sumplementar.
Por o assunto ser demasiado sério importa trazer à colação tamanha disparidade nas posições e a revelação – uma vez mais – das incoerentes posições do Partido Comunista, desde que para tal sirva o objectivo de “malhar” nos governos. Porque o que está em causa é um ataque político feito à custa de dificuldades e de fragilidades da sociedade em geral e dos mais desfavorecidos em particular.
Convém que, ou os autarcas em questão justifiquem as motivações das suas medidas, ou que o próprio partido apresente fundamentação credível para que não se considerem tais “pacotes” como medidas demagógicas e populistas. Porque nas duas posições apenas uma pode estar certa. E as duas, em convivência, são contraditórias!
Não me surpreende a intenção eleitoralista do PCP e das suas autarquias, tal como não desconsidero o argumento de que o Partido Comunista sobrevive nestas alturas capitalizando à custa dos descontentamentos. Mas aqui, numa região onde a sua força é superior à de qualquer outra parte do território nacional, fica-lhes mal tamanha incoerência.
Por o assunto ser demasiado sério importa trazer à colação tamanha disparidade nas posições e a revelação – uma vez mais – das incoerentes posições do Partido Comunista, desde que para tal sirva o objectivo de “malhar” nos governos. Porque o que está em causa é um ataque político feito à custa de dificuldades e de fragilidades da sociedade em geral e dos mais desfavorecidos em particular.
Convém que, ou os autarcas em questão justifiquem as motivações das suas medidas, ou que o próprio partido apresente fundamentação credível para que não se considerem tais “pacotes” como medidas demagógicas e populistas. Porque nas duas posições apenas uma pode estar certa. E as duas, em convivência, são contraditórias!
Não me surpreende a intenção eleitoralista do PCP e das suas autarquias, tal como não desconsidero o argumento de que o Partido Comunista sobrevive nestas alturas capitalizando à custa dos descontentamentos. Mas aqui, numa região onde a sua força é superior à de qualquer outra parte do território nacional, fica-lhes mal tamanha incoerência.
COM OS PACOTES ANTI-CRISE QUE VÃO COMEÇANDO POR AÍ A EXISTIR, NAS MAIS DIVERSAS AUTARQUIAS DE TODAS AS FORÇAS POLÍTICAS, eu interrogo-me onde é que querem meter a lei das competências próprias atribuídas ás autarquias?
ResponderEliminarDaqui a pouco vale tudo, sobretudo se estivermos em véspera de eleições. É comprimidos pra isto, supositórios pra quilo, injeções cavalares de hipocrisia, secalhar já existem planos para entrar o VIAGRA,e a seguir virão os elétrodomésticos, etc, etc,etc.
Afinal para onde é que estamos a caminhar?
O senhor Presidente da Républica não terá aqui uma palavra a dizer, para pôr ordem nisto?
Os que cumprem a lei, ou melhor,os que não tem condições para a não cumprir, fazendo como os outros que a não cumprem , não estarão a ser enxovalhados, e a ficar em desvantagem na compra de votos desta demagógica propaganda pré-eleitoral?
@ M.A.Domingos: Não me parece que a intervenção do PR resolva o que seja. Nestes casos trata-se de bom senso e de uma acção séria por parte dos partidos políticos. Nada mais. E nesta situação é mais que evidente a demagogia e o eleitoralismo.
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