São comuns as reivindicações de instituições de solidariedade social e de autarcas que cerram em si a construção de lares de idosos. A intenção é criar vagas de internamento para acolher pessoas e aliviar famílias. Mas a base destas reivindicações é a obra. Toda a gente quer deixar obra feita e a mais visível, a palpável, é a construção de um edifício. No meu entendimento, como resposta de cuidados é insuficiente e desadequada das necessidades e da valorização da condição humana. Defendo a construção e funcionamento de lares de acolhimento em situações extremas de pobreza, de isolamento e de dependência física. Defendo ainda esta solução quando estão em causa cuidados específicos e diários que não possam ser salvaguardados por outras respostas sociais.
O que me parece ser mais adequado às necessidades sociais, humanas e técnicas são o Apoio Domiciliário e o Apoio Domiciliário Integrado. Estas medidas mantêm os idosos nos seus ambientes comunitários e familiares, dignificam a condição humana e valorizam a sociedade nas relações intergeracionais. Estas respostas são ainda essenciais à dinamização de emprego e da actividade humana nos centros urbanos e rurais. A inconveniência destas medidas é que não são palpáveis, nem surgem em edifícios. São apenas pessoas, anónimas.
E nestas medidas, na sua implementação, a responsabilidade das autarquias é cada vez maior. Cabe aos autarcas incentivar e promover a dinamização das IPSS, apoiá-las numa acção coerente e objectiva que valorize cada cidadão. Não há espaço para as reivindicações desajustadas e retrógradas. Nem para atribuição de culpas. A responsabilidade dos autarcas passa cada vez mais por cuidarem dos seus cidadãos, promovendo melhor qualidade de vida e mais oportunidades sociais.
Uma coisa é sabida: as políticas sociais geram votos e alimentam egos. Mas será que as respostas reivindicadas são as mais correctas? Ou serão as pessoas e as suas expectativas de vida que deverão nortear as políticas e os decisores? Uma coisa é certa: a vida tem lugares próprios que fazem o sentido... de uma vida.
O que me parece ser mais adequado às necessidades sociais, humanas e técnicas são o Apoio Domiciliário e o Apoio Domiciliário Integrado. Estas medidas mantêm os idosos nos seus ambientes comunitários e familiares, dignificam a condição humana e valorizam a sociedade nas relações intergeracionais. Estas respostas são ainda essenciais à dinamização de emprego e da actividade humana nos centros urbanos e rurais. A inconveniência destas medidas é que não são palpáveis, nem surgem em edifícios. São apenas pessoas, anónimas.
E nestas medidas, na sua implementação, a responsabilidade das autarquias é cada vez maior. Cabe aos autarcas incentivar e promover a dinamização das IPSS, apoiá-las numa acção coerente e objectiva que valorize cada cidadão. Não há espaço para as reivindicações desajustadas e retrógradas. Nem para atribuição de culpas. A responsabilidade dos autarcas passa cada vez mais por cuidarem dos seus cidadãos, promovendo melhor qualidade de vida e mais oportunidades sociais.
Uma coisa é sabida: as políticas sociais geram votos e alimentam egos. Mas será que as respostas reivindicadas são as mais correctas? Ou serão as pessoas e as suas expectativas de vida que deverão nortear as políticas e os decisores? Uma coisa é certa: a vida tem lugares próprios que fazem o sentido... de uma vida.
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