O Partido Comunista Português de Beja defende que o futuro do Diário do Alentejo passe por um modelo “público e democrático”, com melhores condições para os trabalhadores, mais meios de trabalho e de gestão. Esta reclamação leva-me a pensar que o ciclo que agora termina, vincadamente liderado pelo PCP e pelas suas autarquias, não soube promover, assumidamente, um modelo de jornal “público e democrático”.
Mas no fundo o que o PCP está a fazer é branquear a sua influência no Diário do Alentejo ao longo de décadas e pressionar e responsabilizar um novo modelo que se avizinha, dirigido por Paulo Barriga, caso algo venha correr mal, imputando culpas ao PS e Pulido Valente.
Acredito que o DA entrará num novo ciclo, renovando e promovendo o “produto jornalístico” como interessa que seja, como afirmou o novo Director, e é extemporâneo desejar influenciar o rumo normal dos acontecimentos. Ainda assim, defendo que num futuro não muito longínquo a solução venha a ser a alienação do DA, para que de uma vez por todas termine a ingerência partidária num órgão de comunicação social regional.
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