Concordo com a intenção da Câmara de Beja para se responsabilizar pela gestão e funcionamento do Museu Regional Rainha D. Leonor, actual propriedade da Assembleia Distrital de Beja. Na verdade o actual modelo de responsabilização financeira de outras autarquias sobre o museu é injustificada e despropocional e permite até aqui a dúvida sobre os proveitos e o bloqueio na construção de uma estratégia de dinamização daquele espaço e do seu riquissímo acervo.
Mas a qusetão do Museu traz à baila outra mais preocupante e urgente de resolver: a incapacidade financeira do Órgão Assembleia Distrital cujas competências e actividades estão ultrapassadas no tempo e duplicadas noutras estruturas associativas entretanto criadas. Duplicam-se os meios e os custos para um resultado inexistente e para a criação de mais um problema que tarda em ser resolvido. É importante que os autarcas se mobilizem em torno de uma solução consensual defensora dos interesses públicos, sem demagogia nem populismo, mas com determinação e eficácia. Extinguir a Assembleia Distrital é, certamente, a solução mais viável, libertando as autarquias de um centro de custos sem consequências. Como já o defendi outras vezes acrescentando uma reavaliação e reorganização do associativismo intermunicipal.
ADENDA: É grave a decisão da câmara de Vidigueira, para além de populista, de ter efectuado um pagamento de uma prestação em nome de outro município (Barrancos). Embora se compreenda a necessidade de resolver os pagamentos, mais que legitimos, aos funcionários da AD, a atitude do presidente Narra fere a seriedade das coisas, sem critério e em tom de gozo. As Cãmaras não são nem podem ser sociedades de empréstimo umas das outras, muito menos quando isso revela um favorecimento a uma congénere liderada pelo mesmo partido, a CDU. Haja quem se indigne!
ADENDA: É grave a decisão da câmara de Vidigueira, para além de populista, de ter efectuado um pagamento de uma prestação em nome de outro município (Barrancos). Embora se compreenda a necessidade de resolver os pagamentos, mais que legitimos, aos funcionários da AD, a atitude do presidente Narra fere a seriedade das coisas, sem critério e em tom de gozo. As Cãmaras não são nem podem ser sociedades de empréstimo umas das outras, muito menos quando isso revela um favorecimento a uma congénere liderada pelo mesmo partido, a CDU. Haja quem se indigne!
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