Desculpem ir contra a maré de entusiasmo que ocupa os espaços do blogues nos últimos dias a respeito de uma “palhaçada” que envolve um vereador e um presidente de câmara.
Parece-me de todo irrelevante que alguém chame “palhaço” a outro, sobretudo nos dias que correm. Pouco me importa que o ofensor seja “punido” com a obrigação de se demitir ou de ser demitido. É-me indiferente que da discussão acalorada, como todas as que se vivem na Câmara de Beja costumam ser hoje em dia, resultem danos morais entre eleitos.
No fundo o que me parece relevante e perigoso é que não se discutam os assuntos sérios e de facto importantes para o concelho. Uma e outra vez, demasiadas vezes, se têm criado elementos de intoxicação sobre a acção governativa da câmara, incluindo a oposição CDU.
Entre a Beja Wine Nigth e a sanidade financeira da autarquia e até o insólito da última reunião parece que tudo o que é pouco e mesquinho interessa como tema de conversa. E quanto ao futuro, e quanto à conjuntura actual, pouco se diz e se escreve.
Leio pouco – por ausência de escritos – sobre os efeitos da crise na nossa terra e na nossa região, escreve-se pouco sobre o agravamento das condições sociais, diz-se muito pouco ou nada sobre as políticas e as opções estratégicas. Exige-se quase nada aos responsáveis e decisores. Talvez porque não estimulam a má-língua e a intriga. E ao Povo deve-se mais respeito, porque é muito maior que a minoria que se dilicia em comentários anónimos e combativos.
Pois bem é de facto irrelevante que alguém chame “palhaço” a outro quando o que se exige é tão pouco ou nada…
Parece-me de todo irrelevante que alguém chame “palhaço” a outro, sobretudo nos dias que correm. Pouco me importa que o ofensor seja “punido” com a obrigação de se demitir ou de ser demitido. É-me indiferente que da discussão acalorada, como todas as que se vivem na Câmara de Beja costumam ser hoje em dia, resultem danos morais entre eleitos.
No fundo o que me parece relevante e perigoso é que não se discutam os assuntos sérios e de facto importantes para o concelho. Uma e outra vez, demasiadas vezes, se têm criado elementos de intoxicação sobre a acção governativa da câmara, incluindo a oposição CDU.
Entre a Beja Wine Nigth e a sanidade financeira da autarquia e até o insólito da última reunião parece que tudo o que é pouco e mesquinho interessa como tema de conversa. E quanto ao futuro, e quanto à conjuntura actual, pouco se diz e se escreve.
Leio pouco – por ausência de escritos – sobre os efeitos da crise na nossa terra e na nossa região, escreve-se pouco sobre o agravamento das condições sociais, diz-se muito pouco ou nada sobre as políticas e as opções estratégicas. Exige-se quase nada aos responsáveis e decisores. Talvez porque não estimulam a má-língua e a intriga. E ao Povo deve-se mais respeito, porque é muito maior que a minoria que se dilicia em comentários anónimos e combativos.
Pois bem é de facto irrelevante que alguém chame “palhaço” a outro quando o que se exige é tão pouco ou nada…
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