3 de maio de 2009

Mãe!

estás aqui e nem sempre te vejo
passas discreta pelas ruas que percorro
como uma sombra que sai de mim.
ainda que por vezes te possa ignorar
ou recusar-te um desejo
és a única por quem morrerei.
e se for preciso... morro!
deste-me o princípio e não me deixas ter outro fim
sem que lute com a força que herdei de ti.
estás aqui. todos os dias.
e mesmo que não te veja
a tua presença acalma-me o olhar.

és o olhar mais puro que respiro
o coração mais vermelho que me deseja!

à minha mãe


In Lugar Etéreo. Jorge Barnabé. 2006.

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