11 de abril de 2009

Muito mais que um blogue!

Há um blogue que nos serve de referência: o Praça da República. Digo que nos serve, não querendo falar pelos outros, mas por considerar que nos une desde a génese à auscultação diária. Com o Praça foram surgindo outros blogues e ainda mais ideias e aperfeiçoamentos. O Praça tem na sua natureza o pensamento e a dedicação de João Espinho. Nos primeiros contactos que tive com este blogue fui atraído pelas fotos, pela poesia e pelas polémicas que o João foi construindo com uma visão crítica e pertinente.

Mas separam-me do João muitas das ideias, desde logo por diferenças ideológicas, e o estilo. Mas é esta diferença que me parece importante e que o Praça trouxe à região como um valor acrescentado de massa cinzenta, de que carecemos. E no entanto, muitas vezes, escreveram-se no Praça coisas que nos apeteceu dizer. E aos poucos foram crescendo as vozes criticas e os blogues alternativos e com visões pessoais que nos valorizam, e repito, de que carecemos.

O Praça da República é muito mais que um blogue: é um ponto de encontro e de tertúlia, de esclarecimento e de reflexão, mas também de promoção e de divulgação, desde as artes à política, e ainda uma referência de pensamentos distintos que muitas vezes se ilustram nas fotos do João Espinho ou de outros fotógrafos que nos apresenta. O Praça é uma parte decisiva desta região carente e cinzenta...

E é cada vez mais um espaço de participação e de intervenção e nestes conceitos renovam-se as ideias e a necessidade de dar forma às perguntas e às respostas. Já em Outubro passado, na comemoração do seu 5º aniversário, o Espinho brindou-nos com uma colóquio sobre o futuro e as potencialidades regionais. E agora, num momento crucial em que as dúvidas são maiores e as incertezas uma certeza, o Praça convida-nos para mais uma iniciativa do género: sobre as eleições em 2009 e o papel da web nos processos eleitorais. Esta iniciativa que se associa à 26ª Ovibeja é mais um dos muitos contributos que nos têm sido oferecidos com a paixão de um homem que faz pela sua terra o melhor que sabe e pensa ser. Podemos discordar, ou até não querer entender, mas o que este blogue e o seu editor têm feito por nós, contra o amorfismo provinciano, merece o reconhecimento e o respeito. O meu têm-no!

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