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A polémica em torno do uso do preservativo é, desculpem a frontalidade, uma falsa questão! Com o respeito que a instituição igreja merece e apesar dos constrangimentos doutrinários é abusivo atribuir à igreja a influência junto do povo e sobretudo dos seus acólitos. Isto porque as transformações que a sociedade tem promovido ao longo do último século têm tido maiores avanços e aceitação social que as emanações do Vaticano.
Vejamos os casos dos homossexuais, do divórcio e da interrupção voluntária da gravidez. Em nenhuma destas situações se deixaram de cumprir a vontade das pessoas, ainda que em muitos casos existam católicos que defenderam e defendem a sua condição individual e de consciência. Uma coisa não impede a outra e a igreja sabe-o. Mas insiste porquê? Porque outra coisa não pode fazer sob pena de fazer ruir o conservadorismo que a caracteriza e alimenta, como diferença.
No mundo ocidental e civilizado não entendo que o uso do preservativo seja inibição para quem quer que seja. Pode ser a inconsciência e a ignorância, ou até o excesso de confiança. Mas nunca a orientação de um Papa ou de um Bispo. E neste mundo ocidental e civilizado a oportunidade de discutir o uso do preservativo é constante e deve ser feita no plano da educação sexual das crianças e na prevenção das doenças sexualmente transmitidas. Porque os estados democráticos, laicos, são por si só o garante de uma orientação livre e de protecção da saúde pública.
A posição da igreja sobre esta matéria, tal como outros assuntos de liberdade de consciência é o maior contributo para o afastamento e o questionamento dos cidadãos sobre a sua existência e validade na vida de cada um. Já no caso dos países subdesenvolvidos o caso piora, mas não por inconveniente orientação da igreja, mas por manifesto relaxe da comunidade internacional, cuja insensibilidade e parcos apoios dificulta o combate às doenças fatais que têm assolado a humanidade. E esta é uma questão, também, de consciência que nos deve fazer reflectir e agir.
Vejamos os casos dos homossexuais, do divórcio e da interrupção voluntária da gravidez. Em nenhuma destas situações se deixaram de cumprir a vontade das pessoas, ainda que em muitos casos existam católicos que defenderam e defendem a sua condição individual e de consciência. Uma coisa não impede a outra e a igreja sabe-o. Mas insiste porquê? Porque outra coisa não pode fazer sob pena de fazer ruir o conservadorismo que a caracteriza e alimenta, como diferença.
No mundo ocidental e civilizado não entendo que o uso do preservativo seja inibição para quem quer que seja. Pode ser a inconsciência e a ignorância, ou até o excesso de confiança. Mas nunca a orientação de um Papa ou de um Bispo. E neste mundo ocidental e civilizado a oportunidade de discutir o uso do preservativo é constante e deve ser feita no plano da educação sexual das crianças e na prevenção das doenças sexualmente transmitidas. Porque os estados democráticos, laicos, são por si só o garante de uma orientação livre e de protecção da saúde pública.
A posição da igreja sobre esta matéria, tal como outros assuntos de liberdade de consciência é o maior contributo para o afastamento e o questionamento dos cidadãos sobre a sua existência e validade na vida de cada um. Já no caso dos países subdesenvolvidos o caso piora, mas não por inconveniente orientação da igreja, mas por manifesto relaxe da comunidade internacional, cuja insensibilidade e parcos apoios dificulta o combate às doenças fatais que têm assolado a humanidade. E esta é uma questão, também, de consciência que nos deve fazer reflectir e agir.
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