Foto: RTP
Os autarcas socialistas reagem com criticas à empresa Águas de Portugal (AdP) face aos atrasos na conclusão de uma negociação que dura há uma década. Em causa está a criação de um sistema de abastecimento e saneamento de água em alta. Nos últimos três anos, período em que a AdP é responsável pela negociação com as autarquias, “nada foi feito, em prejuízo das populações e do ambiente”, segundo os autarcas socialistas.
Mas outro dado relevante desta notícia é o facto de neste conflito e atraso de conclusão negocial os autarcas comunistas estarem organizados à parte, certamente por divergências ou quanto aos modelos ou quanto aos lugares. E não me parece importante repetir as responsabilidades de uns e de outros neste caso, como em outros.
O que é repetente e cada vez mais intolerável é a facilidade de desentendimento entre autarcas que partilham a responsabilidade do Intermunicipalismo, que com leviandade e ligeireza dividem associações e multiplicam organismos intermunicipais, com os mesmos objectivos, com as mesmas dificuldades e com os argumentos do costume: o uso e o abuso do poder partidário! E este poder partidário – transversal a todos os partidos! – é a maior força de bloqueio que limita esta região.
Não é mais possível acreditar numa reviravolta ou num futuro melhor enquanto as razões de gabinete se sobrepuserem aos interesses de cada cidadão, de toda a sociedade.
Este projecto – que é decisivo para a melhoria da qualidade de vida dos baixo alentejanos – tal como outros que se confinam na esfera do Intermunicipalismo morrem, ou quanto muito definham lentamente, numa couraça de insensibilidade e de irresponsabilidade política.
Mas outro dado relevante desta notícia é o facto de neste conflito e atraso de conclusão negocial os autarcas comunistas estarem organizados à parte, certamente por divergências ou quanto aos modelos ou quanto aos lugares. E não me parece importante repetir as responsabilidades de uns e de outros neste caso, como em outros.
O que é repetente e cada vez mais intolerável é a facilidade de desentendimento entre autarcas que partilham a responsabilidade do Intermunicipalismo, que com leviandade e ligeireza dividem associações e multiplicam organismos intermunicipais, com os mesmos objectivos, com as mesmas dificuldades e com os argumentos do costume: o uso e o abuso do poder partidário! E este poder partidário – transversal a todos os partidos! – é a maior força de bloqueio que limita esta região.
Não é mais possível acreditar numa reviravolta ou num futuro melhor enquanto as razões de gabinete se sobrepuserem aos interesses de cada cidadão, de toda a sociedade.
Este projecto – que é decisivo para a melhoria da qualidade de vida dos baixo alentejanos – tal como outros que se confinam na esfera do Intermunicipalismo morrem, ou quanto muito definham lentamente, numa couraça de insensibilidade e de irresponsabilidade política.
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