12 de fevereiro de 2009

Novas forças de participação

O NERBE-AEBAL – Núcleo Empresarial da Região de Beja, Associação Empresarial de Beja e Alentejo Litoral, reelege hoje o seu actual presidente Luís Serrano. O acto eleitoral decorre sem surpresas, uma vez que LS é o único candidato à liderança desta organização.

No entanto, e fazendo o esforço de não me imiscuir na sua actividade, decidi escrever o que penso e que noutras ocasiões defendi publicamente: Os sectores empresarial e comercial da nossa região são escassos e estão condicionados por vários factores como uma mentalidade ainda pouco arrojada, um constrangimento económico regional mais complexo que ao nível nacional, e sem dúvida, uma fraca participação nas decisões políticas de desenvolvimento regional. Ou seja, está muito por fazer e o que está por fazer é uma missão difícil.

Por estas razões e por entender necessária e urgente a dinamização dos sectores mencionados defendo uma fusão entre o NERBE e a Associação Comercial: beneficiam em primeiro lugar as estruturas e os seus associados, com um apoio mais eficiente às suas actividades, e beneficia a região com um associativismo empresarial mais amplo e complementar, capaz de implementar estratégias integradas a exemplo de outras regiões do país e da Europa. Esta fusão representa também um reforço importante do sector económico na participação nas planificações dos médios/grandes projectos regionais. É um estímulo de que a região carece, e um sinal importante para os decisores políticos que deverão cada vez mais contar com este sector como parceiro privilegiado, tal qual já o defendi no caso do Instituto Politécnico de Beja.

Não sei o que poderá condicionar esta fusão, mas o que for será certamente de menor importância que os interesses dos comerciantes e empresários e da região Baixo Alentejo.

2 comentários:

  1. Jorge, há muito que o defendo! Mas vou mais longe! Porque não incluir também as Associações de Agricultores
    http://ireflexoes.blogspot.com/2008/02/fuso-nerbe-associao-comercial.html

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  2. @ H: Bem sei que o defendes. Quanto aos agricultores considero-os empresários, com uma actividade económica relevante para a região e é evidente que têm de ser incluídos nesta solução, independentemente de outras formas de associação sectorial que a agricultura exige.

    Abraço

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