O actual deputado do PCP na Assembleia da República, José Soeiro, brinda-nos regularmente com uma actividade parlamentar intensa e muito trabalho político no Distrito. É motivo mais que suficiente para nos sentirmos honrados com tão apropriada eleição.
Mas as fiscalizações do senhor deputado são curiosas e motivo de reflexão sobre as tendências de cada um: quando visita um Concelho gerido pelo seu partido critica o governo, responsabilizando-o por um sem número de dificuldades criadas aos autarcas comunistas; quando vai em trabalho para um Concelho de outra força política – e aqui reforcem-se as do PS – critica o governo… e a Câmara pela inacção e pelas opções políticas.
Não existe meio-termo para tal interpretação da função de deputado. Um deputado eleito por um partido deve honrar a sua actuação como deputado da nação. Deve fazê-lo com imparcialidade e em benefício do bem comum. A intervenção de José Soeiro não deixa de ser aceitável se considerarmos que deve dar um cunho ideológico às funções que exerce, mas isso, nos dias que correm, não é fundamento suficiente para deixar de reconhecer nos outros capacidade e credibilidade.
Mensalmente o senhor deputado faz crescer em nós a ideia de uma região dividida entre bons e maus, de capazes e incapazes, com responsáveis e irresponsáveis. E tal não corresponde à verdade. E é fácil apurar a verdade com factos: o PCP já não é a força política mais votada para a AR desde 1995. O PCP já não detém a hegemonia das autarquias há imenso tempo. Em suma, os eleitores não atribuem razão aos argumentos de José Soeiro e à ortodoxia da sua critica.
Mas as fiscalizações do senhor deputado são curiosas e motivo de reflexão sobre as tendências de cada um: quando visita um Concelho gerido pelo seu partido critica o governo, responsabilizando-o por um sem número de dificuldades criadas aos autarcas comunistas; quando vai em trabalho para um Concelho de outra força política – e aqui reforcem-se as do PS – critica o governo… e a Câmara pela inacção e pelas opções políticas.
Não existe meio-termo para tal interpretação da função de deputado. Um deputado eleito por um partido deve honrar a sua actuação como deputado da nação. Deve fazê-lo com imparcialidade e em benefício do bem comum. A intervenção de José Soeiro não deixa de ser aceitável se considerarmos que deve dar um cunho ideológico às funções que exerce, mas isso, nos dias que correm, não é fundamento suficiente para deixar de reconhecer nos outros capacidade e credibilidade.
Mensalmente o senhor deputado faz crescer em nós a ideia de uma região dividida entre bons e maus, de capazes e incapazes, com responsáveis e irresponsáveis. E tal não corresponde à verdade. E é fácil apurar a verdade com factos: o PCP já não é a força política mais votada para a AR desde 1995. O PCP já não detém a hegemonia das autarquias há imenso tempo. Em suma, os eleitores não atribuem razão aos argumentos de José Soeiro e à ortodoxia da sua critica.
Foto: www.vozdaplanicie.pt
Sem comentários:
Enviar um comentário