A ERT – Turismo do Alentejo, apresenta na BTL um guia turístico da região intitulado O melhor do Alentejo. Segundo percebi este guia conduz os turistas interessados pelo que de melhor cá existe desde o património à restauração. A medida é louvável e deve ser entendida como parte de um todo. Mas é repetitiva e insuficiente.Defendo uma marca regional que potencie os diferentes patrimónios – culturais, históricos, orais, etnográficos, gastronómicos, contemporâneos, etc. – e que se traje da multiculturalidade do Alentejo, da sua diversidade em quase todos os aspectos. E isso tem o mérito de cumprir este guia. A ERT – Turismo do Alentejo é uma organização recente e que deverá no espaço e no tempo consolidar uma missão ambiciosa e necessária.
Mas o que me parece ser decisivo para projectar o nosso turismo e atrair turistas nacionais e estrangeiros é a dinamização local de eventos culturais e desportivos. Serão os eventos de pequena e média dimensão, de acordo com as características dos concelhos ou zonas de realização, que projectarão nacional e internacionalmente a marca da região para um patamar de aceitação e de preferência.
Serão estes eventos e uma actividade regular e estratégica de intervenção concelho a concelho que servirão de sinal aos promotores privados e aos empresários locais, para que estes se sintam motivados no investimento e pela coerência das opções. E para além da percepção da ERT – Turismo do Alentejo, importa que as autarquias sejam sensíveis a este desafio e que enquadrem nas suas prioridades um conjunto de iniciativas capazes de projectar os seus concelhos e dinamizar a economia e o emprego qualificado.
Foto: www.correioalentejo.com
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