A Central Solar da Amareleja é cada vez mais um exemplo positivo da capacidade de promover projectos preocupados e de futuro. O autarca de Moura, Pós-de-Mina, teve a visão e o interesse de aproveitar uma região cuja cobertura solar é das maiores da Europa e isso valeu-lhe uma distinção internacional e valeu ao concelho de Moura uma nova realidade energética, com benefícios para todos.
O modelo e a dimensão desta infra-estrutura são motivo de interesse por parte de autarcas e empresários europeus. Não é que tal interesse constitua uma mais valia para Moura. Apenas reconhecimento. E esse reconhecimento é o que permite consolidar medidas deste género e dignificar quem tem a visão de as implementar.
Portugal tem um problema grave de dependência energética: importa petróleo e gás, com custos elevados para os cofres do estado e para a balança comercial. E Portugal tem como todos os países desenvolvidos um sério problema de emissões de CO2. Mas Portugal tem também condições naturais de excelência que lhe permite atenuar prejuízos ambientais e diminuir os custos com a energia consumida. As centrais eólicas e solares e as barragens são bons exemplos de investimento público em energias limpas e dependentes da natureza sem a deteriorar.
Usando o exemplo de Amareleja outros autarcas e empresários regionais poderão e deverão rentabilizar os seus recursos naturais e promover medidas de auto-sustentação energética. Talvez por aqui se comece a construir um legado importante para as gerações futuras.
17 de janeiro de 2009
O legado das novas gerações
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