Pedro do Carmo, Presidente da Câmara Municipal de Ourique defendeu a extensão do IP2 – que liga o interior do país desde Trás-os-Montes – até Odemira. A ideia do autarca é tão simples e de elementar bom senso que apenas se estranha pelo facto de nunca ter sido colocada. Na verdade esta solução, que beneficiará uma ligação complementar entre Beja e o litoral e promoverá a proximidade entre a zona sul da região com Odemira e vice-versa, deveria ser encarada como um factor de desenvolvimento regional.
Mas o que falta para fazer valer esta proposta é mais que a vontade do autarca de Ourique, ou até de António Camilo, Presidente da Câmara Municipal de Odemira. Para além do que possa ser o entendimento do governo sobre a matéria e da sua inclusão nas prioridades de investimento público a ausência de um pensamento estratégico intermunicipal que eleve a importância de um desenvolvimento harmonioso do Baixo Alentejo é a maior carência de tantas que vivemos.
Pedro Carmo demonstra, a partir da sua intervenção discreta mas pelos vistos reflexiva, que é possível ir mais além do limite geográfico dos concelhos. Talvez pela sua jovem idade e consequentes dinâmica e visão, deixa-nos em cima da mesa uma proposta válida e merecedora de reflexão e de discussão. Não imagino qual a posição da Associação de Municípios ou de deputados e partidos políticos mas deveriam acolher esta solução e dar-lhe o exemplo de uma defesa comum pelo desenvolvimento regional. Desconheço quais as posições das Associações empresarial e comercial e da recém criada Agencia de Turismo, entre outros, mas deveriam igualmente envolver-se na construção de soluções do género com vista à valorização dos recursos regionais.
Mas o que falta para fazer valer esta proposta é mais que a vontade do autarca de Ourique, ou até de António Camilo, Presidente da Câmara Municipal de Odemira. Para além do que possa ser o entendimento do governo sobre a matéria e da sua inclusão nas prioridades de investimento público a ausência de um pensamento estratégico intermunicipal que eleve a importância de um desenvolvimento harmonioso do Baixo Alentejo é a maior carência de tantas que vivemos.
Pedro Carmo demonstra, a partir da sua intervenção discreta mas pelos vistos reflexiva, que é possível ir mais além do limite geográfico dos concelhos. Talvez pela sua jovem idade e consequentes dinâmica e visão, deixa-nos em cima da mesa uma proposta válida e merecedora de reflexão e de discussão. Não imagino qual a posição da Associação de Municípios ou de deputados e partidos políticos mas deveriam acolher esta solução e dar-lhe o exemplo de uma defesa comum pelo desenvolvimento regional. Desconheço quais as posições das Associações empresarial e comercial e da recém criada Agencia de Turismo, entre outros, mas deveriam igualmente envolver-se na construção de soluções do género com vista à valorização dos recursos regionais.
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