18 de janeiro de 2014

REJEITÁVEIS

É de difícil compreensão o "truque ideológico mediático" que JSD e PSD protagonizaram ontem na Assembleia da República a propósito da aprovação de um referendo sobre os direitos de co-adopção por casais do mesmo sexo.

E incompreensível porque referenda direitos humanos, consagrados em lei que os mesmos deputados aprovaram, ao que parece distraídos. E ainda inaceitável porque deixa cair por terra um valor essencial da social democracia: a liberdade individual.

E no fundo este momento da política actual revela duas coisas: 1º que a qualidade da política atingiu níveis inimagináveis em democracia; 2º que os temas civilizacionais são o único palco que os jotinhas conseguem pisar quando se querem dar a conhecer.
 
Em ambos os casos há um abuso ético, moral e ideológico que se sobrepõe ao país moderado e que ofende, ferindo, a dignidade humana dos cidadãos e cidadãs que têm direito legitimo às suas escolhas de vida.
Bastante lamentável é dizer pouco. Encontrar adjectivos para o estado a que isto chegou é ainda mais difícil. Mas será que no "pós-troika" existirá um programa cautelar que defenda o país desta gente?

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