Pelo que me apercebo existe uma polémica em torno da contratação, por parte da Câmara de Beja, de cerca de 80 pessoas para serviços gerais e administrativos e estágios. Pelo que julgo a medida peca por tardia, e teria sido responsabilidade da autarquia fazê-lo há mais tempo (aqui estará a razão de crítica): porque existem serviços que precisam de ser melhorados e mais operantes, porque existem museus fechados e/ou com horários inacessíveis e pouco funcionais e, por fim, porque numa época de crise é da competência das autarquias promoverem os rendimentos e o trabalho a quem deles carece. Tal qual o fizeram no passado em épocas de crise e de miséria. Bastaria perceber os contextos sociais e históricos para aceitar, de boa fé, estas medidas.
Mas o mais curioso é a tendência de reprimenda a tudo o que emana de quem se discorda. E este é o primeiro erro, o de palmatória, que beneficia quem está no poder. Porque são os mesmos que criticam os maus serviços da câmara e que deles exigem mais e mais que acusam as soluções quando apresentadas.
O que me afasta da Câmara de Beja centra-se na ideologia e na visão. O que me distingue dos actuais líderes autárquicos é um pensamento político diferente, acreditando que o meu é substancialmente melhor, mas nunca será a critica fácil e uma política de terra queimada. Sei, e acredito, que em Beja é possível fazer mais e melhor e reconheço que no que é possível fazer contam as ideias e os modelos de governação alternativos. Mas não posso acusar com inconstância as medidas de protecção dos interesses sociais e das quais dependem centenas de famílias. Isso é demasiado redutor das reflexões críticas.
Dizem que é oportunismo político. Pois poderá ser, tal como tudo o que é feito por quem governa em ano de eleições. Aqui, noutra câmara ou no governo. Mas o importante é o beneficio das populações, e este é um desígnio dos eleitos, e ainda a capacidade e a lucidez de quem vota, que saiba aferir e reflectir sobre os actos dos políticos, usando o bom senso e a responsabilidade de pensar no futuro. No futuro!
Mas o mais curioso é a tendência de reprimenda a tudo o que emana de quem se discorda. E este é o primeiro erro, o de palmatória, que beneficia quem está no poder. Porque são os mesmos que criticam os maus serviços da câmara e que deles exigem mais e mais que acusam as soluções quando apresentadas.
O que me afasta da Câmara de Beja centra-se na ideologia e na visão. O que me distingue dos actuais líderes autárquicos é um pensamento político diferente, acreditando que o meu é substancialmente melhor, mas nunca será a critica fácil e uma política de terra queimada. Sei, e acredito, que em Beja é possível fazer mais e melhor e reconheço que no que é possível fazer contam as ideias e os modelos de governação alternativos. Mas não posso acusar com inconstância as medidas de protecção dos interesses sociais e das quais dependem centenas de famílias. Isso é demasiado redutor das reflexões críticas.
Dizem que é oportunismo político. Pois poderá ser, tal como tudo o que é feito por quem governa em ano de eleições. Aqui, noutra câmara ou no governo. Mas o importante é o beneficio das populações, e este é um desígnio dos eleitos, e ainda a capacidade e a lucidez de quem vota, que saiba aferir e reflectir sobre os actos dos políticos, usando o bom senso e a responsabilidade de pensar no futuro. No futuro!
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