20 de março de 2009

Má cidadania!

O exercício dos cargos públicos, sejam eles quais forem, de nomeação ou por carreira, devem ter como elementar principio o serviço público. Parece uma redundância mas não o é: muito boa gente (?) não tem o mínimo sentido de serviço público e ocupa lugares em que a sua interpretação é vinculativa das decisões; e das decisões dependem os cidadãos, as empresas e outras organizações da sociedade. E quando quem ocupa esses lugares confunde o exercício de um serviço público com um poder balofo que arrogantemente ostenta, então é, sem sombra para dúvidas, um mau funcionário do estado ou um pior titular de cargo público.

Em ciência politica é básico o entendimento de que a Administração do Estado pode ser a sua maior força de bloqueio. Ou seja, nem sempre os titulares interpretam e dão seguimento às orientações políticas do poder que as dirige, e que são em primeira instância o garante do sistema democrático: os eleitos!

Entretanto na prática é possível constatar o simplismo desta teoria. Porque existe por aí quem não entenda as funções que exerce, quem arrogantemente construa um outro país por cima do país real... Há, por isso, quem prefira fazer parte dos problemas quando a função exige ser parte das soluções, apenas porque lhe dá estatuto e um poder estúpido e desmedido. Mas quer se trate de tratar de resolver problemas ou atender um cidadão sobre quaisquer necessidades a obrigação de quem está em representação do Estado é servir! E quem se desvia deste valor intrínseco à democracia (o poder do povo), quem não o respeita desrespeitando os cidadãos, merece deixar de ocupar o lugar em questão.

E muito do atraso deste país, e sobretudo desta região, é que quem ocupa determinados cargos confunde sistematicamente a árvore com a floresta. E nesta confusão perdem-se valores e mais valias, gastam-se recursos e matam-se as oportunidades.

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