21 de março de 2009

Ideias e sensibilidades II

Imagem: BejaCapital!


Conhecidas as ideias orientadoras de uma discussão importante lançadas por Jorge Pulido Valente convém fazer uma primeira reflexão sobre as mesmas e o seu significado.

A candidatura Beja Capital! definiu como base para um desenvolvimento sólido um conjunto de ideias-chave suportadas no principio de que Beja se deve assumir como Capital da região. E bastaria este princípio para se entender a dimensão da discussão e do plano que JPV quer trazer à campanha eleitoral e, naturalmente, aos bejenses.

Mas os pilares apresentados que darão forma a um novo modelo de governação – Nova Ruralidade; Serviços; Aeronáutica; Juventude; Qualidade de Vida; – são, também, por si só, instrumentos valiosos para que percebamos o que está por fazer e o que deve ser feito com urgência. E o que deve ser feito não passa pelas soluções avulsas, mas sim, pelas estratégias a médio longo prazo. E é esse futuro que merecemos…

Esta inovadora interpretação dos modelos de governação local, desde logo assumindo a necessidade de governar em vez de presidir, marca uma diferença substancial não só no contexto concelhio mas também regional e nacional, aqui com honrosas excepções. É uma ruptura com o status quo que tem adormecido o exercício do poder local, tornando-o refém das suas parcas ambições e frágil perante potenciais alternativas de desenvolvimento.

Mais que a conquista eleitoral, e repito o que disse recentemente, esta candidatura tem permitido a constituição de novas formas de participação e de debate, promovendo as ideias e os projectos. E Beja precisa disso! E a Região precisa disso! E todos nós ganhamos com isso!...

É prematuro avaliar do reflexo que estas ideias e iniciativas têm junto dos eleitores. É extemporâneo fazer um pré-diagnóstico sem que para tal se equacionem as outras alternativas, ainda em silêncio, e mantenho a minha opinião – que percebo afligir certas reflexões – de que a ideia de mudança não se encerra nas inovadoras iniciativas e nas novas ideias. A mudança faz-se com os votos, somados, dos eleitores e nessa contagem participam também os outros concorrentes, cujos modelos de discursos ainda se devem nem podem avaliar. Mas que existirão como a outra face.

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