
Mas o que o ex-governador não diz é que não podem ser retirados direitos a ninguém independentemente do seu cargo ou função. E o caso exemplificado, ou outro qualquer, carece de uma avaliação séria sobre o carácter e o profissionalismo da pessoa em causa. Não está escrito nas estrelas que qualquer candidato nestas circunstâncias prejudique relações institucionais. Isso é demasiado redutor do exercício de funções públicas, e JPR saberá do que se trata porque já as exerceu e nunca esteve em causa a sua liberdade de se candidatar ao que fosse, ou sequer tais candidaturas foram usadas para questionar a sua honorabilidade.
Se a intenção de Ramoa é promover uma imagem de rigor e de transparência no exercício do poder não deve deixar de fora os exemplos das candidaturas do seu PSD no Distrito, ou da CDU (!). O que JPR veio dizer é inaceitável e carrega sobre os candidatos socialistas um peso que não lhes pertences.
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